Poemas do dia: 17.10.08

Assim como a rosa do jardim dos sonhos.
Por: Renato Cardoso.

A rosa que chora no jardim dos sonhos
É mesma que um dia sonhou um mundo encantado
Chora por estar sozinha, entregue ao destino
Seu perfume já não é mais o mesmo, não encanta
Sua beleza já não seduz, ela está sem brilho
Uma dia, no passado, ela reluziu um amor intenso
Mas deste mesmo amor não resta nada mais
Hoje ela deixou de ser a rosa do jardim dos sonhos
E passou a ser uma mera flor como tantas outras
É assim que me sinto sem o seu amor na minha vida
Deixei de ser o mais feliz dos seres humanos
E passei a ser um vivente qualquer como muitos
Mas assim como a rosa que um dia reluziu um amor
Pretendo um dia voltar a emanar o mesmo amor
Que um dia senti por ti, meu amor do jardim dos sonhos.

Amor de verão.
Por: Renato Cardoso.

O nosso amor é um amor de verão
Que queima intensamente como o sol nesta estação
Passo o ano todo a sua espera
Com o coração num compasso acelerado
Chega o outono
E o nosso amor fica na recordação
Cada dia que passa parece o desfolhar de uma árvore
Os ventos me trazem sua lembrança, sua saudade
E chega o inverno
A saudade aumenta
Nem as chuvas conseguem apagar o que sinto por ti
Meu coração fica escuro e frio
Pois nele você somente adormece
Meus dias ficam tristes
Meus pensamentos vagos
Conto os dias pra rever você
Nosso amor parece perder a voz
Chega à primavera
Nosso amor volta a florescer
À vontade que tenho de você aumenta
Vejo no meu coração um raio de sol
Que o aquece e o alimenta
É você que está renascendo e voltando
Falta pouco, muito pouco
Mas parece que esse pouco é eterno
E finalmente chega o verão
Nosso amor está pronto pra se reiniciar
Não agüento mais de tanta saudade
Você finalmente voltou
Para que possamos continuar de onde paramos
Para que nosso amor queime como o sol
E siga tranqüilo como o entardecer
Neste momento só tenho uma necessidade
Que é a de amar você.

Nada se compara a você.
Por: Renato Cardoso.

De que me importa a guerra
De que me importa a paz
Já que estou ao seu lado
Todas as doenças
Todas as crenças
Perdem o sentido quando estou com você
O nascer do sol
E as fases da lua
Não tem importância alguma
Uma vez que posso sentir seus beijos
A beleza dos campos
E o quebrar das ondas
Não me provocam mais minha admiração
Já que posso desfrutar do seu olhar
Nem a mais bela melodia
Nem a mais doce sinfonia
Nada disso se compara ao som de sua bela voz
Nem o melhor perfume
Nem a fragrância da mais bela flor
Se compara ao seu cheiro
Poderia ficar aqui comparando você
As mais belas coisas do mundo
E nada se igualaria a você
Pois em você vejo algo que não vejo nessas coisas
Vejo um amor
Algo incomparável e inigualável
Que guia e completa a minha vida.

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