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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Crônica do dia

Amor e carnaval.
Por: Renato Cardoso


Época de carnaval, povo animado e sentimentos a flor da pele. Mas nem por isso deixarei de expor o meu amor por você. O amor que sinto por ti se assemelha a uma escola de samba. Estranho? Siga a descrição abaixo.
O meu coração é seu barracão, onde a guardo com todo zelo e carinho, esperando, ansioso e feliz, o dia do grande desfile ao seu lado. Neste barracão estão as mais belas fantasias que enfeitam nosso amor. Fantasias de amor infinito, confeccionadas pelos anjos do amor eterno.
As alegorias foram retiradas das mais belas paisagens terrestres. Da terra, tirei a força necessária para te amar. Do ar, retirei toda essência que alimenta nosso amor. Do fogo, retirei a uma chama branda que nutre nossa paixão de forma sadia. Da água, retirei a pureza que enfeita nossos sentimentos.
A comissão de frente deste amor vem dançando pela avenida dos sonhos trazendo a paz desejada, a felicidade almejada e a admiração conquistada, tudo isso de forma espontânea e simples.
Nos meus sonhos, nós bailamos como um mestre-sala e uma porta bandeira, numa dança de intensa sintonia e reciprocidade de gestos e carinhos. Nesta dança, irradiamos uma luz de grandeza desconhecida. Dançamos observados pelas luzes da vida.
Na passarela deste amor não temos tempo determinado para atravessar, pois tudo que sentimos nos dá a permissão do tempo do amor infinito, do amor universal. Atravessando tempos e tempos juntos, numa busca desenfreada pela evolução harmônica dos nossos sentimentos.
E por falar em evolução, o nosso amor vem, melhor do que nunca, crescendo e evoluindo para um único objetivo comum, o do amor pleno. No decorrer dos tempos aprendemos a deixá-lo coeso e harmônico, como sendo um só.
Mas, tudo que embala esse sentimento, que sinto por ti, é o meu coração, que funciona como a bateria da escola, acelerando toda vez que a vê, porém sabendo manter a cadência certa, sem atravessar a melodia que a vida nos destinou. Para que juntos cheguemos ao fim da avenida terrena.

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