Crônica do dia
Crônica - Cotidiano na favela
Por: Renato Cardoso
Marcos Silva, apelido: Marquinhos, 16 anos, pardo, cabelos curtos, olhos pretos, aparência: magra, mora: Morro da Catacumba.Marquinhos era um menino como outro qualquer que vive em grandes cidades. Tinha os mesmos gostos e desejos. Porém, a vida parece reservar algo de diferente para ele.
Todas as manhãs o menino descia as escadarias da favela e ia para praia vender picolé, pois ajudava no sustento de sua casa. Morava com sua mãe, sua avó e mais três irmãos menores.
Um dia ao voltar para casa, Marcos viu um rapaz sendo espancado numa das vielas da favela. Espantado, ficou escondido para não ser percebido, porém devido a este mesmo nervosismo os traficantes que ali estavam o notaram.
- Moleque que cê tá fazendo aqui? Quer morrer? Vaza daqui!
Marquinhos saiu correndo. Nervoso, chegou em casa cansado. Sua avó, bem velhinha, perguntou a ele o que tinha acontecido. Ele sem reação não respondeu nada.
No dia seguinte, Marquinhos voltou a praia, mas estava pensativo, ficou chocado pelo que viu e ao mesmo tempo se impressionou com o poder dos traficantes.
Por várias vezes ele se perguntou se aquilo dava muito dinheiro e poder. No final do dia, ele decidiu voltar no mesmo local onde tinha visto o rapaz ser espancado.
Lá estavam os mesmos traficantes de antes. Eles viram Marquinhos e o chamaram:
- Moleque, vem cá! Quer ganhar uma grana? Entrega isso lá na boca pra mim, se tu não chegar lá com isso cê morre hein!
Marquinhos pegou o pacote e foi em direção a boca no topo da favela. Chegando lá, ele viu o dono da boca contando um bolo de dinheiro. Ele entregou o pacote e ganhou 200 reais por isso.
Logo, Marquinhos pensou e decidiu se juntar a eles. No dia seguinte, ele pediu emprego na boca. Ele foi empregado como entregador.
Quinze dias após sua “estréia” no crime, foi encontrado na escadaria da favela o corpo de um menino morto a tiros. Era ele, Marcos Silva, 16 anos, agora morto. Perto havia dois policiais fazendo o seguinte comentário:
-Vê aí quem era ele.
-Se preocupa não, só mais um.
Todas as manhãs o menino descia as escadarias da favela e ia para praia vender picolé, pois ajudava no sustento de sua casa. Morava com sua mãe, sua avó e mais três irmãos menores.
Um dia ao voltar para casa, Marcos viu um rapaz sendo espancado numa das vielas da favela. Espantado, ficou escondido para não ser percebido, porém devido a este mesmo nervosismo os traficantes que ali estavam o notaram.
- Moleque que cê tá fazendo aqui? Quer morrer? Vaza daqui!
Marquinhos saiu correndo. Nervoso, chegou em casa cansado. Sua avó, bem velhinha, perguntou a ele o que tinha acontecido. Ele sem reação não respondeu nada.
No dia seguinte, Marquinhos voltou a praia, mas estava pensativo, ficou chocado pelo que viu e ao mesmo tempo se impressionou com o poder dos traficantes.
Por várias vezes ele se perguntou se aquilo dava muito dinheiro e poder. No final do dia, ele decidiu voltar no mesmo local onde tinha visto o rapaz ser espancado.
Lá estavam os mesmos traficantes de antes. Eles viram Marquinhos e o chamaram:
- Moleque, vem cá! Quer ganhar uma grana? Entrega isso lá na boca pra mim, se tu não chegar lá com isso cê morre hein!
Marquinhos pegou o pacote e foi em direção a boca no topo da favela. Chegando lá, ele viu o dono da boca contando um bolo de dinheiro. Ele entregou o pacote e ganhou 200 reais por isso.
Logo, Marquinhos pensou e decidiu se juntar a eles. No dia seguinte, ele pediu emprego na boca. Ele foi empregado como entregador.
Quinze dias após sua “estréia” no crime, foi encontrado na escadaria da favela o corpo de um menino morto a tiros. Era ele, Marcos Silva, 16 anos, agora morto. Perto havia dois policiais fazendo o seguinte comentário:
-Vê aí quem era ele.
-Se preocupa não, só mais um.
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