Crônica do dia
Rio-Bagdá
Por: Renato Cardoso.
E criticam Bagdá por ser uma cidade violenta, chamando seu povo de verdadeiros terroristas. Mas o que acontece no Rio de Janeiro? Será, realmente, a cidade tão maravilhosa? Maravilhosa sob o ponto de vista de quem?
Toda vez que a televisão mostra uma criança iraquiana com uma arma nas mãos me vem logo uma pergunta na mente. E as nossas crianças que moram nas favelas e nas ruas também não têm acesso as mesmas armas que muitas das vezes são trazidas de lá? Até mesmo os ditos “playboyzinhos” (coloco entre aspas porque num país como o nosso não existe esse tipo de gente e sim arremedos ou cópias genéricas dos verdadeiros que vivem no exterior) tem acesso, talvez em maior proporção.
E criticam Bagdá e seu povo por serem violentos, mas e o nosso povo? Não é tanto quanto? Lá pelo menos eles não se escondem por trás de uma máscara de hipocrisia. Lá existe guerra? Aqui não? Quantos aqui já morrem por uma bala perdida invadir suas casas e atingir o pobre cidadão, levando-o ao óbito?
Hoje a cidade dita maravilhosa não pode se dar ao luxo de assim ser chamada, pois como vemos diariamente, não só na tevê, mas também em nosso convívio, a cidade está cercada por uma nuvem obscura que cobre o ambiente, deixando-a entregue nas mãos de criaturas tão obscuras quanto às nuvens.
O Rio é maravilhoso somente porque tem mulheres bonitas, carnaval e futebol? Isso não engrandece nenhum lugar. E Bagdá é horrível porque tem violência, bandalheira e terroristas? E os nossos terroristas urbanos, camuflados no meio da multidão? Eles são menos piores que os outros por quê? Lá, pelo menos, eles lutam por um fundamento, seja certo ou não. E aqui, os “nossos” fazem pela mais pura e cruel maldade.
Assim como disse o poeta uma vez que o Haiti é logo ali, digo eu hoje que Bagdá não é logo ali, Bagdá é aqui. Não temos diferenças. Temos terroristas camuflados e Sadam’s em prisões ou em escritórios comandando tudo isso que vem acontecendo. Não defendo Bagdá, mas antes de olharmos para o vizinho e criticá-lo devemos olhar para nós mesmos e tentar melhorar, e isso, infelizmente, não acontece nessa cidade dita maravilhosa. Maravilhosa? Só se for para os gringos que aqui chegam e fazem o que querem.
E criticam Bagdá...
Por: Renato Cardoso.
E criticam Bagdá por ser uma cidade violenta, chamando seu povo de verdadeiros terroristas. Mas o que acontece no Rio de Janeiro? Será, realmente, a cidade tão maravilhosa? Maravilhosa sob o ponto de vista de quem?
Toda vez que a televisão mostra uma criança iraquiana com uma arma nas mãos me vem logo uma pergunta na mente. E as nossas crianças que moram nas favelas e nas ruas também não têm acesso as mesmas armas que muitas das vezes são trazidas de lá? Até mesmo os ditos “playboyzinhos” (coloco entre aspas porque num país como o nosso não existe esse tipo de gente e sim arremedos ou cópias genéricas dos verdadeiros que vivem no exterior) tem acesso, talvez em maior proporção.
E criticam Bagdá e seu povo por serem violentos, mas e o nosso povo? Não é tanto quanto? Lá pelo menos eles não se escondem por trás de uma máscara de hipocrisia. Lá existe guerra? Aqui não? Quantos aqui já morrem por uma bala perdida invadir suas casas e atingir o pobre cidadão, levando-o ao óbito?
Hoje a cidade dita maravilhosa não pode se dar ao luxo de assim ser chamada, pois como vemos diariamente, não só na tevê, mas também em nosso convívio, a cidade está cercada por uma nuvem obscura que cobre o ambiente, deixando-a entregue nas mãos de criaturas tão obscuras quanto às nuvens.
O Rio é maravilhoso somente porque tem mulheres bonitas, carnaval e futebol? Isso não engrandece nenhum lugar. E Bagdá é horrível porque tem violência, bandalheira e terroristas? E os nossos terroristas urbanos, camuflados no meio da multidão? Eles são menos piores que os outros por quê? Lá, pelo menos, eles lutam por um fundamento, seja certo ou não. E aqui, os “nossos” fazem pela mais pura e cruel maldade.
Assim como disse o poeta uma vez que o Haiti é logo ali, digo eu hoje que Bagdá não é logo ali, Bagdá é aqui. Não temos diferenças. Temos terroristas camuflados e Sadam’s em prisões ou em escritórios comandando tudo isso que vem acontecendo. Não defendo Bagdá, mas antes de olharmos para o vizinho e criticá-lo devemos olhar para nós mesmos e tentar melhorar, e isso, infelizmente, não acontece nessa cidade dita maravilhosa. Maravilhosa? Só se for para os gringos que aqui chegam e fazem o que querem.
E criticam Bagdá...
2 Comentários:
Uma ótima reflexão !
beijos Adriana
quando se compara sociedades o risco de vulnerabilidade aumenta,de fato,o Rio está em um caos,até pelo um processo hstórico veremos que essas coisas que acontecem como violência(qualquer coisa que viole a integridade do ser humano é violência)são consequências de uma má administração,de leis que são mal cumpridas e restritas, propociando uma falta de conchecimento dos direitos aos menos favorecidos(não só os menos favorecidos) que são os mesmo que alimentam o ciclo da violência,aqueles que a fazem fisicamente e moral.A burocracia dificulta o processo,ela dá uma descongruência e equívocos que foram falado no seu texto.boa,massa.
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